Caro leitor, muitas pesquisas vêm mostrando inadequações na ingestão de diversos nutrientes nos últimos tempos, porém a de Magnésio chama atenção dos pesquisadores, por apresentar um consumo resumidíssimo.
A surpreendente verdade é que isso é um fato preocupante porque o mineral em questão controla o nosso metabolismo e, consequentemente, equilibra a homeostase do organismo. Homeostase é a capacidade do corpo manter os meios internos em certa estabilidade.
Para que isso aconteça, o magnésio é essencial para que todo o processo fisiológico se mantenha coordenado para garantir o equilíbrio!
Agora pergunto a você: como haverá equilíbrio dos meios internos com consumo precário desse precioso nutriente?
Ainda bem que há no mercado uma variedade grande de suplementos de magnésio que podem ajudar você a atingir as necessidades diárias de consumo do mineral de forma prática e segura! Portanto, não perca detalhe algum desse assunto para que você mantenha o seu organismo saudável e bem equilibrado com esse elemento!
Vamos começar a jornada desse incrível nutriente?
É um elemento químico cuja sigla é (Mg) e atua como pequenas moléculas orgânicas ou inorgânicas em mais de 300 reações metabólicas. Dessa forma, em nosso organismo, ele fica atrás somente do potássio, do cálcio e do sódio!
Em relação às 300 reações em questão, seu papel fundamental é desempenhar o equilíbrio da insulina e glicemia, a produção de energia celular, a síntese de proteínas, ácidos nucléicos e adenosina trifosfato (molécula que funciona como fonte de energia para realização da maioria dos processos celulares).
Além do papel fundamental em pauta, o nutriente age na estabilidade da membrana neuromuscular e cardiovascular, na manutenção do tônus vasomotor e na regulação fisiológica da função hormonal e imunológica.
Um adulto saudável apresenta, aproximadamente, 21-28 g de magnésio espalhados em três compartimentos elementares: ósseo (65%), muscular (34%) e plasmático e fluido intersticial (1%).
No plasma, a concentração normal desse elemento é mantida entre 1,7 e 2,4 mg/dL, em que encontramos 60% na forma livre, biologicamente ativa, enquanto o resto circula ligado a proteínas, como a albumina (33%), ou complexados a ânions (7%), como fosfato, bicarbonato e citrato (1 a 2%).
Já nos eritrócitos (glóbulos vermelhos), a concentração normal de magnésio é de, aproximadamente, 2,5 mmol/L e é encontrada no interior das células mais exatamente no núcleo, nas mitocôndrias, no retículo endoplasmático e sarcoplasmático, o qual se liga aos ácidos nucleicos, às proteínas intermembranas, às proteínas ribonucleares e aos fosfolipídios.
Como curiosidade, alguns estudos ressaltam que o magnésio está presente em todos os organismos vivos e na agricultura, porque é um macronutriente elementar adsorvido pelos coloides do solo, isto é, pelas pequenas partículas do solo, apresentando cargas superficiais que podem reter nutrientes (íons) de forma trocável, produzidas pela decomposição de palha, em condições aeróbicas, por bactérias e fungos!
O magnésio, como mencionado, participa de mais de 300 reações em nosso organismo, por esse motivo, seus benefícios são inúmeros, entre eles podemos destacar:
As principais fontes alimentares do nutriente em foco são os cereais integrais; vegetais folhosos verdes; espinafre; nozes; frutas; legumes e tubérculos, como a batata, e a água! Já nos legumes verdes, encontramos maiores quantidades dele porque está presente na estrutura molecular da clorofila. Em contrapartida, grãos refinados apresentam baixíssima quantidade de magnésio!
Em relação à água que consumimos, conforme alguns estudos de universidades brasileiras, em especial a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a nossa água potável, 70 % dela apresentam baixos teores do nutriente, ou seja, está abaixo de 10mg/l.
Agora, um café da manhã repleto de leite, iogurte e frutas como abacate e até sucos vegetais podem enriquecer você com o elemento em questão. E, para quem gosta de chocolate amargo, torna-se uma excelente opção!
Diante disso, a recomendação diária de consumo do magnésio é de 310 a 320 mg para mulheres e 400 a 420 mg para homens adultos!
Como o consumo por alimentos processados cresce avassaladoramente nos países ocidentais, os estudos ressaltam que as pessoas vêm apresentando índices extremamente baixos em relação ao mineral porque aqueles tipos de alimentos são quase desprovidos de magnésio em comparação aos grãos integrais.
À vista disso, temos um grande problema que nos alarma! Como o nutriente vem de alimentos naturais, o nosso solo está se tornando pobre e quase infértil, devido ao uso de adubos químicos como glifosato, pois ele atua como agente quelante, inibindo a absorção e o aproveitamento dos minerais.
Desse modo, algumas pesquisas postulam que o herbicida em pauta pode ser nocivo ao solo e consequentemente a nossa saúde! Se porventura, você apresentar baixos níveis de magnésio, opte por alimentos orgânicos cultivados biologicamente ou por suplementos alimentares, pois esses, não apresentam risco a sua saúde!
Como a maior concentração do nutriente encontra-se no interior de nossas células ou ossos, a medição dele apresenta uma dificuldade maior, porém, um método mais simples é a medição da concentração do mineral no sangue que, no ser humano, apenas 1% dele está presente nos vasos sanguíneos!
A falta de magnésio, também conhecida como hipomagnesemia, resulta no consumo inadequado do nutriente que pode comprometer toda a estrutura de equilíbrio em nosso organismo, e como já citamos acima, acarreta o aumento do risco para desenvolvermos doenças crônicas! Contudo, muitas vezes, o nosso organismo não consegue obter a dosagem adequada por meios naturais, portanto o uso de suplementação é fundamental!
Diante desse prisma, dados de diversas pesquisas postulam que o consumo reduzido do elemento em questão leva à elevação do risco de adquirir resistência à insulina, diabetes mellitus tipo 2 e doenças cardiovasculares.
E não para por aí, porque além disso, relaciona-se também a desordens neuromusculares e ao metabolismo ósseo, a arritmias cardíacas, à hipertensão arterial, à aterogênese (placas gordurosas na superfície interna das paredes arteriais) e à eclampsia.
Os sintomas iniciais da falta de magnésio são:
Se houver um agravamento do quadro em questão, a pessoa pode apresentar dormência, formigamento, contrações musculares e câimbras, convulsões, depressão, osteoporose, ritmos cardíacos irregulares e espasmos coronários!
A pressão alta, por sua vez, é um fator de alto risco para doenças cardíacas, assim como para acidentes vasculares cerebrais (AVC). Diante de tal fato, estudos identificaram que o uso de suplementação de magnésio reduz o risco de você possuir elevada pressão arterial!
Logo, foi comprovado que, além daqueles suplementos, alguns alimentos ricos dessa substância, como frutas, vegetais e produtos lácteos com baixo teor de gordura podem contribuir para a diminuição da pressão arterial sistólica (a que marca a contração do músculo cardíaco, ao bombear o sangue para o corpo) e diastólica (a do momento de repouso, em que os vasos permanecem abertos para a passagem do sangue).
A ingestão adequada de magnésio repercute positivamente para a diminuição do risco de isquemia coronariana, que, por sua vez, é uma baixa quantidade de sangue levada pelos vasos sanguíneos ao coração. Portanto, uma boa dieta de alimentos ricos do íon em pauta ou a suplementação reduz até 8% o risco de isquemia e AVC.
Também é importante mencionarmos, que doses adequadas demagnésio são importantes para prevenir o diabetes mellitus tipo 2 porque aquele elemento contribui veementemente no metabolismo de glicose. Diante desse certame, dosagens baixas desse elemento agrava a resistência à insulina. Pesquisas atuais perceberam que um aumento de 100mg na ingestão diária de magnésio reduz a chance de contrair diabetes em até 15%.
Diante de tais problemas mencionados acima, queremos chamar a sua atenção também para os cuidados da saúde óssea, ora, os ossos são o grande alicerce para aguentar nosso corpo durante a vida inteira!
Portanto, atente-se em ter uma dosagem correta do nutriente porque ele é um aliado essencial à formação óssea, influenciado as atividades dos osteoblastos (células cuboides ou ligeiramente alongadas, relacionadas com a síntese da porção orgânica da matriz óssea) e osteoclastos (dois tipos de células responsáveis pela formação óssea, cada uma com funções específicas).
Dessarte, estudos atuais mencionam que mulheres com osteoporose e osteopenia apresentam quantidade de magnésio inferior a recomendada. A osteopenia é o estado precoce da patologia e se não for tratada corretamente, pode se transformar em osteoporose.
Além dos problemas citados acima, com a baixa dosagem de magnésio, você pode ter dores de cabeça, inclusive enxaquecas, e vasoconstrição! Doenças neuropsiquiátricas: depressão, estresse e ansiedade também podem estar relacionados à quantidade indevida do nutriente. Portanto, atente-se a isso!
Por conseguinte, existem alguns fatores que levam você a ter níveis baixos do elemento em tela, ocasionando uma balbúrdia em nosso organismo: alcoolismo crônico, o consumo de alguns medicamentos e atividades físicas intensas sem uma reposição adequada do nível de magnésio.
Agora que você conhece um pouco mais sobre esse importante mineral, vamos aproveitar para conhecer os principais tipos de suplementos de magnésio existentes no mercado para não errar na hora da compra?
Os suplementos de magnésio são indicados quando o nosso organismo não consegue suprir à quantidade diária do nutriente em pauta através dos alimentos naturais. E como hoje, muitos de nós substituímos os alimentos naturais pelos industrializados devido à praticidade deles no nosso dia a dia, a carência de magnésio encontra-se cada vez maior na população mundial!
Para evitarmos a deficiência do elemento em tela, existem, no mercado, suplementos que substituem o alimento natural e portanto, cumpre o mesmo papel.
Vamos conhecer os mais usados?
Devemos consumir os suplementos de magnésio caso estejamos com deficiência do elemento. Podemos utilizar tanto um suplemento polivitamínico mineral, em que há magnésio na formulação (cloreto de Mg2+ P.A.) como um suplemento de magnésio.
A suplementação de cloreto de magnésio P.A. (Puro para Análise) significa que o produto em questão é mais concentrado e melhor absorvido pelo corpo.
Dessa maneira, a suplementação é a mais consumida por ser um sal inorgânico na forma natural de cristais incolores de sabor amargo, que é encontrado abundantemente dissolvido na água do mar.
A agência de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos, Food Drug Administration (FDA), assegura que o cloreto de magnésio P.A. é garantido e pode ser usado tanto como suplemento nutricional como ingrediente alimentício. Mas cuidado! Por ser muito amargo, ele não deve substituir o sal de cozinha!
Como é um produto de baixo custo, seu consumo é popularizado. Porém, consulte um especialista da área, primeiramente, porque a dose recomendada depende da causa que origina a sua deficiência. E se fizer um consumo de alta dosagem, pode haver possibilidade de desencadeamento de náuseas, vômitos, hipotensão, sonolência, visão dupla e fraqueza.
A suplementação oral de cloreto de magnésio P.A., de acordo com a prescrição do seu médico ou nutricionista, é um excelente recurso para prevenção e tratamento de doenças relacionadas ao coração. Baixos níveis séricos do nutriente em tela resultam em problemas cardiovasculares gravíssimos.
À vista disso, estudos realizados desde 1978 asseveram que as doenças cardíacas aumentaram consideravelmente nas últimas décadas. Fora os fatores de hereditariedade, a vida moderna, especialmente a alimentação pobre em magnésio contribui amplamente para o desenvolvimento daquelas doenças.
Além das doenças coronárias, o nutriente suplementar auxilia a função vascular por ser contraditor do cálcio e interfere na prevenção e progressão de placas de ateroma (depósito de cálcio na camada íntima da artéria), logo, diminui a calcificação vascular e atua na liberação de óxido nítrico (NO) e nas prostaglandinas, que são sinais químicos celulares lipídicos similares a hormônios, contudo não entram na corrente sanguínea, atuando apenas na própria célula e nas células vizinhas, desencadeando relaxamento muscular.
Outro papel importante do cloreto de magnésio P.A. é a sua atuação na eletrofisiologia cardíaca por ser cofator elementar para a bomba de sódio-potássio ATPase, favorecendo a estabilidade das membranas e a excitabilidade de células cardíacas.
O médico francês cirurgião Dr. Pierre Delbet, em 1915, estava pesquisando uma substância para curar feridas e, ao testar o cloreto de magnésio P.A, percebeu que o elemento não agredia os tecidos da pele e além disso, teve bons resultados em relação à atividade leucocitária e à fagocitose (uns dos principais mecanismos usados para remover restos celulares).
A partir disso, as pesquisas com o composto se intensificaram e hoje já existem diversos benefícios comprovados que estão ligados ao consumo de cloreto de magnésio:
O magnésio dimalato é um elemento que em sua composição apresenta o mineral magnésio ligado a duas moléculas de ácido málico. Este, por sua vez, está presente em frutas como a maçã e a pera e é responsável pelo sabor azedo delas.
Estudos mostram que o composto em foco é mais absorvido pelo nosso organismo do que outros suplementos à venda porque a ligação do mineral ao ácido málico favorece a absorção intestinal, promovendo um alto aproveitamento do magnésio pelo organismo.
Dessa forma, o magnésio, por oferecer mais a sua substância ao nosso organismo, trata muitas condições distintas. Vamos conhecê-las?
Sumariamente, o malato ajuda a elevar a absorção de magnésio! Imagine combinar o uso do suplemento com uma dieta equilibrada, quantos benefícios você vai obter!
É uma composição altamente biodisponível que contém duas moléculas de glicina ligadas a uma de magnésio. Essa associação dá margem a um perfil melhor de absorção do mineral. Entre outras palavras, o magnésio quando consumido através dos alimentos ou de compostos inorgânicos, pode perder grande parte da sua absorção pelo organismo, principalmente se for ingerido com fitatos, oxalatos, fosfatos e fibras alimentares.
Dessa forma, ao consumir um suplemento de magnésio quelato você garante a absorção do mineral, já que as moléculas de glicina serão facilitadoras deste processo.
Diante do exposto, o bisglicinato de magnésio é uma das formas mais consumidas atualmente e a sua dosagem num adulto saudável varia de 200 a 350 mg diários.
É uma molécula exclusiva quelada entre o mineral elementar magnésio e o aminoácido L-treonina. Esta se torna um guia para o que o Magnésio L-treonato chegue ao seu sítio de ação (fenda sináptica - neurotransmissores), melhorando a nossa saúde cognitiva! Logo, faz um bem extraordinário à saúde cerebral!
A molécula em questão foi estudada há mais de 10 anos com início em idosos de 60 anos e idade cerebral de 69,6 anos. Contudo, após a ingestão do Magnésio L-treonato, a idade cerebral reduziu para 60,2 anos. Portanto, o produto em questão mostrou-se amplamente eficaz!
Seu grande diferencial é por ser o único que não apresenta barreiras para chegar em nosso cérebro, aumentando a nossa densidade neuronal significativamente.
Dessa maneira, a dosagem em adultos saudáveis é de 350 mg por dia.
Comprarsuplementos de magnésio é aqui na Energia do Corpo! Estamos no mercado desde 2009, trabalhando com as melhores marcas e a maior variedade em suplementos alimentares.
Nossa loja conta com atendimento com nutricionista especializado, garantindo que sua compra seja tranquila e suas dúvidas sejam sempre sanadas. Isso é de suma importância para que você não erre na hora de adquirir o melhor suplemento de magnésio e consiga escolher o produto mais específico para suas necessidades.